quarta-feira, 25 de junho de 2008

JUVENTUDE NAS SELADAS/PÁSCOA (II)

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(Anos 70)

Rosa,Tonito,Rui,Luísa,Leonor,Conceição,Carlos,Fernanda (Abraçada à bola)
Atenção ao garrafão (certamente com água) e na garrafa que a Luísa tinha na sua posse,assim como o famoso "gira-discos"

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Foto cedida por António Marques Almeida (Tonito)

Chafariz/Eira

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(Anos 70)

Fernando Marques Santos,Manuela Costa (Sentados)
Tonito(Em pé)
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Foto cedida por António Marques Almeida (Tonito)

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Recordações do passado (XLV)


Manuel Antunes de Almeida, antigo residente no Colmeal que foi condecorado com a medalha de ouro na guerra da Índia em 1916.




Manuel Antunes de Almeida em duas fotografias nos anos vinte do século passado, na década da grande depressão, em Filadélfia (Estados Unidos da América).

Fotos cedidas por Diogo Freire Correia

terça-feira, 17 de junho de 2008

Recordações do passado (XLIV)



Maria Adelaide Almeida e Arminda Fontes ladeiam a mãe Maria Adelaide Martins.
Arminda Fontes foi casada com Joaquim Fontes de Almeida, primeiro presidente da Direcção da União e um dos seus fundadores. A sua memória está perpetuada numa rua da aldeia do Colmeal. Foi também mãe de outro grande regionalista, António Santos Almeida (Fontes).

Foto cedida por Diogo Freire Correia

Juventude nas Seladas/Páscoa

(Anos 70)

Rosa, Carlos, Tonito, Conceição, Cidália, Helena e Ana Pinho (Em cima (Esq. P/ Direita)
José Pinho, Rui, Leonor, Fernanda Costa e Luísa Costa (Em Baixo (Esq. P/ Direita)

Foto cedida por António Marques Almeida (Tonito)

Andebol Feminino - a outra equipa

(Anos 70)

NOÉMIA, GUILAY, LUCÍLIA, AURORA e IDALINA (Em cima /Esq. P/ Direita)
CONCEIÇÃO, PAULA e EUGÉNIA (Em baixo)

Foto cedida por António Marques Almeida (Tonito)

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Um HOMEM da União


Inicia o seu percurso na União Progressiva da Freguesia do Colmeal como 2.º Secretário da Assembleia-Geral, em 30 de Junho de 1935, numa assembleia magna presidida por Joaquim Francisco Neves e secretariada por Manuel Braz das Neves e Manuel Martins. Nesse mesmo dia foram consigo eleitos para o órgão máximo da colectividade, Marcelino Francisco de Almeida, José dos Santos Almeida e Manuel Braz das Neves.
Manuel da Costa assumia os destinos da União com António Nunes dos Reis na Vice-Presidência. António Domingos Neves, José Maria Teixeira, António Martins Mendes, Abel de Olivença de Almeida, António Nunes Marques e Alberto de Almeida eram os restantes membros da Direcção.
Manuel João Miranda liderava o Conselho Fiscal enquanto na Delegação no Colmeal Manuel Simões da Costa era acompanhado por António de Almeida Freire e José dos Santos Almeida.
Volta a ser reeleito em 9 de Fevereiro do ano seguinte. Em 3 de Janeiro de 1937 passa para a Direcção e ocupa o lugar de 2.º Secretário. Nos dois anos seguintes "sobe" a 1.º Secretário. Manuel da Costa e António Nunes dos Reis assumiam nesse período os destinos da União. Trabalhou com António Martins Mendes, Manuel Martins, Américo da Luz Antunes, António Ferreira, João Mendes e António dos Santos Duarte, entre outros.
De 1939 a 42 regressa à Assembleia-Geral, onde nos dois primeiros anos trabalha com Manuel da Costa e no último, com Joaquim Francisco Neves. Em 1941 integrou ainda a Comissão de Festas.
Faz parte da primeira Comissão de Beneficência, aprovada em 30 de Janeiro de 1944, com Manuel da Costa, António Domingos Neves, José Henriques de Almeida e António dos Santos Duarte.
No período compreendido entre 18 de Janeiro de 1948 e 25 de Janeiro de 1952 (dia em que a União perde António Domingos Neves após doença prolongada), foi Secretário da Delegação no Colmeal. Alfredo Alves Caetano era o Presidente e Carlos Miranda, que foi do Sobral, o Vogal.
Volta a integrar como Vogal, em Maio de 1968, a Delegação no Colmeal que tinha António Nunes dos Reis ao comando. Manuel Martins da Cruz liderava a Assembleia-Geral quando António Simões Lopes assumia a presidência da Direcção e José Braz a do Conselho Fiscal.
Hoje, passados todos estes anos, um dos seus filhos, uma nora, um genro e também um neto assumem a continuação do seu trabalho em prol do regionalismo e da União Progressiva da Freguesia do Colmeal.
Estivemos a recordar António Domingos Júnior.

Fotografia cedida por Belita

UPFC

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Cobranças... difíceis...



Francisco Luiz, como todos os Colmealenses sabem, foi um homem muito ligado ao regionalismo e à União Progressiva da Freguesia do Colmeal. O "Xico das quotas" ou o "Xico" Luíz como carinhosamente era conhecido, foi um elemento sempre disponível e muito prestável para tudo o que fosse necessário para bem da sua terra e da colectividade a que estava ligado e a que tanto deu.
Recordamo-lo hoje neste passe da Carris, de há sessenta anos, que aqui trazemos para lembrança dos mais antigos e para que os mais novos vejam como era a "electrónica" daqueles tempos.
Francisco Luiz foi "um dos continuadores dos precursores e fundadores da colectividade, um dos raros colmealenses que nunca desertou, mesmo nos momentos de maior crise regionalista ou associativa". Assim se lhe referia Fernando Costa numa entrevista publicada no número especial do Boletim "O Colmeal" comemorativo dos cinquenta anos da União.
Surge como membro do Conselho Fiscal com Manuel João Miranda e Manuel Nunes Pinto na primeira lista apresentada a sufrágio na Assembleia-Geral realizada em 4 de Outubro de 1931 e dirigida por Joaquim Francisco Neves, um dos fundadores da colectividade. Curiosamente, a Direcção presidida por Joaquim Fontes de Almeida, vem mais tarde a apresentar a sua demissão tendo sido nomeada uma Comissão Administrativa.
Em 1933 e 1934 desempenha o lugar de 1.º Secretário da Direcção com Manuel Nunes de Almeida e depois com Manuel da Costa. Em 38 e 39 surge como Suplente nas Direcções de António Nunes dos Reis e de Manuel da Costa. Integra a Comissão de Festas no ano seguinte e volta de novo à Direcção, agora presidida por António Domingos Neves, como 1.º Secretário em Dezembro de 1942. De Fevereiro de 1947 a finais de 1950, como 2.º Secretário trabalha nas Direcções presididas por Joaquim Francisco Neves e António Santos Almeida (Fontes). Tem um colega de Direcção, como 1.º Secretário, que mais tarde se virá a distinguir e a notabilizar no campo das letras - José de Sousa Saramago.
Volta a ocupar o lugar de 1.º Secretário com António Santos Almeida (Fontes) e depois com Manuel Martins da Cruz nos dois mandatos seguintes.
Em 1969 e 70, já no Colmeal e como Tesoureiro, integra a Delegação com o Padre Anselmo Ramos Dias Gaspar e Alfredo Pimenta Braz. De Abril de 1972 a Julho de 76, com o mesmo cargo, trabalhou de novo com o Padre Anselmo, com José Braz da Silva e com Monsenhor António Duarte de Almeida.
Vem a presidir a Delegação da União no Colmeal no período compreendido entre Março de 1982 e Junho 1990.
Em acumulação, foi cobrador desde 1939 até 1975 e apesar de em 1969 ter ido residir para o Colmeal ainda se deslocava a Lisboa para fazer a cobrança. Segundo confidenciava a Fernando Costa na entrevista atrás referida " os associados pagavam com regularidade as quotas, mas muitas vezes tínhamos que procurá-los, pois mudavam de residência e não diziam nada."
O seu nome figura numa rua da povoação do Colmeal, numa homenagem muito justa que a União Progressiva entendeu prestar-lhe ainda em vida, em 16 de Agosto de 1981.



E fazendo jus ao velho ditado de que "filho de peixe sabe nadar" aqui temos o Joaquim Luis Pinto, filho mais novo de Francisco Luiz, na difícil tarefa de cobrar as quotas. Com Henrique Braz Mendes na Direcção ocupou os lugares de 1.º e 2.º Secretário entre Junho de 1990 e Outubro de 1997. Na Direcção de António Domingos Santos mantém um dos lugares de Vogal desde essa data até aos dias de hoje acumulando com a tarefa, nem sempre fácil, de cobrador.
Sempre voluntarioso, empenhado e sem regatear esforços é mais um exemplo a ser seguido pelos mais novos.

UPFC

Eduardo dos Santos Ferreira


Há sessenta e dois anos, na Assembleia-Geral realizada em 20 de Janeiro de 1946, Eduardo dos Santos Ferreira iniciava o seu longo percurso na União Progressiva da Freguesia do Colmeal, tendo sido eleito 2.º Secretário na Direcção liderada por António Domingos Neves. Teve como colegas António dos Santos Duarte, José Henriques de Almeida, Ernesto Braz, João de Almeida e Abel Nunes de Almeida, que ainda se mantém entre nós.
O Conselho Fiscal presidido por Manuel da Costa integrava João Nunes de Almeida e Manuel Francisco Braz.
Manuel João Miranda assumia a presidência da Assembleia-Geral tendo como seus pares António Martins Mendes, António Martins da Silva e Alfredo Pimenta Braz.
A Delegação no Colmeal tinha Alfredo Alves Caetano no comando e era coadjuvado por Carlos Miranda e Manuel de Almeida Redondo.

No ano seguinte, já com Joaquim Francisco Neves ao leme dos destinos da União assume o lugar de Tesoureiro. Volta em Março de 1958 como Vogal da Direcção com José Henriques de Almeida. Dez anos mais tarde retoma o seu primeiro cargo com António Simões Lopes. Trabalha nos anos seguintes com Armando Nunes dos Reis e António dos Santos Almeida (Fontes) e assiste aos primeiros passos da Comissão de Juventude em 1972.

De Março de 1979 a Março de 1983 passa a ocupar o lugar de Relator no Conselho Fiscal onde trabalha com Armando Nunes dos Reis, José Braz, António Vieira Faria e António de Almeida Braz. Em 1983 assume a presidência do Conselho Fiscal, tendo Alfredo Campos de Almeida e Francisco José Carreira da Silva na equipa. Fernando Marques Neves assumia a liderança da Direcção neste período.
Entre Junho de 1988 e Junho de 1990, já no Colmeal, passa a desempenhar o cargo de Secretário da Delegação quando Henrique Braz Mendes comandava a Direcção.

Em Outubro de 1997 é convidado pelo actual Presidente da Direcção para ocupar o lugar de Tesoureiro na Delegação, cargo que desempenhou até Junho de 2005.
Com 82 anos feitos pediu para sair e dar lugar aos novos.
Um exemplo a ser seguido por todos aqueles que vão trilhando o caminho do regionalismo. Sempre disponível, sempre alegre e bem disposto (basta percorrer o nosso “Cantinho da Saudade” e confirmá-lo em algumas fotografias), sempre entusiasmado para colaborar e para estar presente nas realizações da sua União.
Com 85 anos feitos em Abril, Eduardo dos Santos Ferreira deixou-nos. A União e o Regionalismo ficaram mais pobres.
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Até sempre Eduardo!

UPFC

Colmeal - Juventude no Desporto

(clique na foto para ampliar)

Em Agosto de 1972, esta era a equipa sensação do momento.
Em cima e da esquerda para a direita, Ana Martins, Helena Pinho, Cecília Barata e Rosa Neves.
Em baixo e pela mesma ordem, Isabel, Antonieta Fontes, Leonor e Luísa Costa.

Foto cedida por António Marques Almeida (Tonito)

UPFC

Recordações do passado (XLIII)


Fotografia que se presume tirada por volta de 1930 na aldeia da Malhada (Colmeal) em dia de festa.
O músico em baixo, sentado no chão e boné colocado à moda desse tempo, bem como as fatiotas dos restantes, leva-nos a admitir que seria dia festivo na aldeia. Ao lado do músico, parecendo estar a fazer/enrolar um cigarro, António Luís (pai do saudoso Francisco Luís e avô do nosso companheiro de Direcção, Joaquim Luís Pinto). A seguir e de braços cruzados, Maria do Patrocínio (esposa de António Luís) tendo à sua direita, de fato claro completo e chapéu, o filho Joaquim Luís (irmão de Francisco Luís).
Padre André de Almeida Freire reconhece-se com facilidade. De cabelo grisalho e com charuto nos dedos, o que era conhecido como o "Morgado da Malhada". Depois, António Neves um irmão do "ti Zé do Quintal" e de Joaquim Francisco Neves (um dos fundadores da União) estando a a seu lado, de chapéu, José Martins, também da Malhada. Não nos foi possível reconhecer os restantes.

Foto cedida por Joaquim Luís Pinto

UPFC

Mouraria



Anos trinta, quase há oitenta anos. Mouraria. Rua João do Outeiro.
Zona de fadistas, marialvas e rufias, que em Lisboa, tal como a do Castelo e da Madragoa recebiam todos aqueles que debandavam das suas aldeias à procura de novas vidas.
Colmeal, Carvalhal, Rossaio, Soito, Ceiroquinho, Luadas, Benfeita, Fajão, Cavaleiros e tantas outras aldeias dos três concelhos mais carenciados, aqui depositavam os seus filhos em casas pequenas onde sempre cabia mais um. Generosidade e solidariedade beirãs nunca fechavam uma porta, nunca negavam uma sopa ou um pedaço de pão.
Capelão, Escolas Gerais, Marquês de Ponte de Lima, Coleginho, Benformoso, Terreirinho, Guia, Santo André, Olarias, albergavam famílias provenientes dos concelhos pobres de Arganil, Góis e Pampilhosa da Serra. Naqueles tempos em que as carências no acolhimento eram múltiplas mas um luxo quando comparadas com as que havia nas origens.
Hoje a Mouraria, que um dia os mouros deixaram para os nossos conterrâneos, está diferente, maltratada, desfigurada. Nos tempos de agora é possível fazer uma rápida viagem pelo mundo passando pela Mouraria, considerado hoje o espaço mais multicultural e multirracial da cidade de Lisboa.
Espaço que é frequentado e partilhado por paquistaneses, indianos, cabo-verdianos, guineenses, moçambicanos, chineses, nepaleses e naturalmente por portugueses que, cada vez mais , vão sendo cada vez menos. Falam-se outras línguas, discutem-se outros problemas. Quase não se fala de regionalismo.
Na fotografia tirada na Rua João do Outeiro, toda ela "povoada" de conterrâneos, podemos reconhecer António Domingos Neves, um dos fundadores da União Progressiva da Freguesia do Colmeal, assinalado á direita com uma cruz. Junto de dois amigos e conterrâneos, apenas sabemos que o miudito de boné, por detrás da cancela da porta, é o Mário Domingos, hoje a residir no Cadafaz.
Numa pintura a café segundo a técnica da aguarela, recordamos aos mais antigos, o Arco do Marquês de Alegrete, deitado abaixo aquando da introdução do Metropolitano em Lisboa, pelos anos sessenta do século passado. A secular capelinha da Senhora da Saúde mantém-se como um ex-líbris deste típico bairro de Lisboa.

A. Domingos Santos

Alegria a navegar...


Boa disposição. Sorrisos generalizados. Contagiantes.
Momentos de descontracção numa excursão organizada pela União.
Só os remadores parecem não achar graça nenhuma. Diremos que estão compenetrados no que vão a fazer.
Manuela Costa e Lourdes Silva. Artur da Fonte (de costas) não liga ao fotógrafo e está mais atento à travessia. "Zé Manel", António Santos e "Seninho". Luísa Domingues, Paula Coelho e Maria Lucília Pinto. Fernando Neves e Manuela Neves (encoberta).
Foi assim em 1977. Atravessando o Tejo para redescobrir o castelo de Almourol.

Foto cedida por Manuela Ferreira da Costa

UPFC

Colmeal



Colmeal na segunda metade dos anos setenta do século passado.
Onde vemos casas que hoje já não existem e espaços que foram ocupados por outras.
Um aldeia em transformação.

Fotos cedidas por Manuela Ferreira da Costa

UPFC

Recordações do passado (XLII)


Lavando no rio. Pedras alinhadas. Posição incómoda.
Crianças brincando e "ajudando".
Outros tempos. Quem se lembra?

Foto cedida por Manuela Ferreira da Costa

UPFC

Recordações do passado (XLI)


Uma excursão nos anos cinquenta em que se reconhecem alguns dos participantes.
Recordam-se do modelo do autocarro?

Foto cedida por Manuela Ferreira da Costa

UPFC

Juventude

(clique na imagem para ampliar)

Verão 1974 (Assafora)

No Verão de 1974, em casa de uns amigos, a juventude do Colmeal encontrou-se para confraternizar. Génita, José Manuel Costa Ramos, Tonito e um irmão, Carlos Costa e Silva, José António Teixeira (Zé Tó), Fernando Marques dos Santos, João Manuel Duarte, António Faria, Lena, António Quaresma, Paula Barata, Ilda Almeida, Cecília Barata, Clementina Santos, Idalina Freire, António Gomes, Manuela Costa, Antonieta Fontes, Maria do Carmo Maia, José Manuel Coelho.

Foto cedida por Manuela Ferreira da Costa

UPFC

Aniversário da União


Dezembro 1977

Neste restaurante do bairro lisboeta de Campolide, realizavam-se ao tempo, quase todos os almoços das colectividades. Nesta fotografia conseguimos reconhecer Manuela Costa, Machado Alves "Séninho", José Manuel Coelho, Artur Domingos da Fonte, Maria Lucilia Pinto, Paula Coelho, Elisiário Estevens e Génita.
Almoço de aniversário da União Progressiva da Freguesia do Colmeal. Dezembro de 1977. Os casacos e gabardinas penduradas ao fundo confirmam a data.

Foto cedida por Manuela Ferreira da Costa

UPFC

Sardinha a saltar...


Agosto 1977

Nas Seladas, Manuel Pinto Caetano, o Padre Pinto como nós o tratávamos e Manuela Costa iniciavam os preparativos para os grelhados. As sardinhas aguardam na caixa para dentro em pouco irem testar este grelhador rudimentar mas que funcionou.
As mesas ainda estavam a ser construídas. Outras foram acrescentadas mais tarde. Nos dias de hoje o Parque de Merendas das Seladas apresenta um aspecto bastante mais cuidado. Os pinheiros que se vêem na foto foram substituídos por mimosas e eucaliptos.

Foto cedida por Manuela Ferreira Costa

UPFC

Cortada


No belo cenário da Cortada tendo ao fundo a ponte sobre a garganta por onde a água se despenha. Pela Páscoa de 1974, a juventude de então posava para a posteridade. Reconhecemos Matilde Anacleto, Maria Lucilia, Antonieta Fontes, António Brás, Paula Barata, Manuela Costa, Génita, José Manuel Costa Ramos, Carlos Costa e Silva. A jovem que está com a mão na boca, que nos perdoe, mas não a conseguimos reconhecer.

Foto cedida por Manuela Ferreira da Costa

UPFC

Teatro no Centro

(clique na imagem para ampliar)

No Verão de 1973, o Centro Paroquial Padre Anselmo esgotava as sessões de teatro.Despontavam nessa altura algumas estrelas como Leonor Brás da Costa aqui no papel de uma das profissões que entretanto desapareceu da cidade de Lisboa. António Manuel Ferreira da Costa, também conhecido por "Toninho", num vestido branco último modelo e em exclusivo. Matilde Anacleto com o seu sorriso lindíssimo junto a Manuela Costa que com um elegante vestido até aos pés, apresentava ainda um avental expressamente bordado para aquele espectáculo. Atrás de si, José Manuel Coelho com uma maquilhagem a condizer. Génita de meias altas e um vestido que encolhera porque fora lavado no programa errado... tem perto de si três beldades espampanantes que fariam furor em Hollywood. António Almeida Brás com muitas pintas e um chapéu que terá vindo das famosas corridas de cavalos de Ascott, rivaliza com Pedro Gaspar Freire vestido de branco e António José com um decote bastante atrevido. Qual dos três "a mais jeitosa"... Xana, de viola na mão deverá ter garantido a parte musical. Ainda hoje, passados trinta e cinco anos as pessoas do Colmeal recordam estes "teatros" com saudade.
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Foto de Manuela Ferreira Costa

UPFC

Aniversário


União 1977 (Algarve)

Numa excursão da União ao Algarve em 1977, D.ª Zulmira assiste ao corte do bolo de aniversário de sua filha Maria do Carmo Maia. Manuela Costa lê o cartão de parabéns perante a curiosidade e a boa disposição de Paula Coelho, Maria Lucilia e Génita.
Xana, Paula Barata, Luis Calhau, Jorge Monteiro e Cecília Barata seguem com expectativa o desenrolar dos acontecimentos. Será que o bolo vai chegar para todos?

Foto de Manuela Ferreira da Costa
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UPFC

Com o tempo...(II)


Pelo meio dos anos sessenta alguém tirou a fotografia a este jovem sorridente.
Sentado num banco onde os mais velhos costumavam descansar das fadigas do dia a dia, à porta de um dos estabelecimentos da aldeia. Quando as bilhas do gás ainda eram “Gazcidla” e não havia publicidade com polacas airosas, esguias e bonitas de garrafa ao ombro…
No tempo em que o galo não permitia que as “suas” quatro galinhas posassem para a fotografia… os galos eram assim…
Mas, com o tempo… o jovem foi crescendo. Mais de quarenta anos se passaram desde o dia em que aquela fotografia foi tirada.
José Álvaro de Almeida Domingos, pois é dele que estamos a falar, com pouco mais de vinte e um anos de idade, integrou pela primeira vez as listas de corpos gerentes da União Progressiva da Freguesia do Colmeal.
Em 30 de Março de 1984 foi eleito para Tesoureiro da Delegação. Trabalhou com o saudoso Francisco Luiz, um marco e uma referência na vida da Colectividade. Presidia à Direcção Maria Manuela Ferreira da Costa
Em 1990 assume a presidência da Delegação, que ainda mantém. Entre 1990 e 1997 trabalha com Henrique Brás Mendes na Direcção e depois disso com António Domingos Santos. No período de 2005/2006 esteve como Vice-Presidente da Direcção.
O trabalho que tem vindo a desenvolver ao longo dos anos impõe a sua continuação na União Progressiva da Freguesia do Colmeal, para bem da terra, dos colmealenses e do regionalismo em geral.

UPFC

Pregões de Lisboa



“Ainda não vão longe os tempos em que nos chegavam à porta produtos tão variados como o azeite, a fruta, o petróleo, o leite, o peixe e, por incrível que pareça, até mesmo a água (nos anos 30 do século passado, em alguns bairros antigos as pessoas ainda se serviam de água que era vendida pelos aguadeiros em barris transportados ás costas).

Os primeiros pregões terão surgido na Roma antiga. O pregão cantado nasceu mais tarde com a venda ambulante dos produtos.

Em Lisboa, os vendedores anunciavam os seus produtos com pregões. Quem não se lembra ainda de ouvir apregoar nas ruas de Lisboa. “Quem quer figos, quem quer almoçar?”, “Ai! figuinhos da capa rota!...”, “Pescada do alto!”, “Viva da costa!...”, “Carapau fresco!...”, “Quentes e boas!...”.
E tantos outros pregões em que os vendedores, com vozes afinadas, descreviam os seus produtos para atrair a clientela à compra.
Alguns desses vendedores utilizavam cestos muito curiosos, como é o caso da vendedeira de galinhas, que transportava à cabeça uma verdadeira capoeira com animais vivos.” (1)

E muitos outros pregões ecoavam pela cidade de Lisboa quando mal raiava a manhã.
Um deles, muito característico e muito cantado, era esperado por aqueles que tomavam um pequeno-almoço retemperador para o dia que tinham pela frente, era o pregão da “Fava-rica!...”.

Recordamos hoje uma das protagonistas desse pregão – Maria Inocência Neves (Colmeal, 6 de Julho de 1887 – Lisboa, 13 de Dezembro de 1969).

Teve cinco irmãos. Joaquim Francisco Neves, José das Neves (“Zé do quintal”), António Neves (que casou na Malhada), Manuel Neves e Maria Adelaide Neves.

Maria Inocência foi casada com António Domingos, que faleceu com apenas 28 anos. Teve três filhos: Arminda Neves Domingos Santos (1916-2006), António Domingos Neves (1913-1952) e Ilda Domingos Neves (1914-1917?).

A dona de uma das vozes deste antigo pregão de Lisboa ficará inevitavelmente ligada à vida da União Progressiva da Freguesia do Colmeal. Um dos seus irmãos, Joaquim Francisco Neves, foi um dos fundadores da colectividade e seu primeiro Presidente da Assembleia-Geral. Um dos seus filhos, António Domingos Neves, foi também um dos fundadores da União e dirigente bastante activo. O único neto de Maria Inocência, António Domingos Santos, dirige actualmente e desde Outubro de 1997 os destinos da colectividade.

Recordamo-la com saudade bem como aos outros familiares, todos já desaparecidos.

António D. Santos

(1) in “Receitas à Moda Antiga” – Selecções do Reader’s Digest (pág. 40)

Padre André Gaspar de Almeida Freire


"Na Sé Nova de Coimbra, recebeu a Ordenação Sacerdotal no passado dia 15 de Agosto, o sr. Padre André de Almeida Freire, natural do lugar e freguesia do Colmeal. É filho do sr. António de Almeida Freire e da sr.ª D. Miquelina Gaspar e sobrinho do sr. Padre André de Almeida Freire, antigo pároco desta freguesia e natural também do Colmeal.
Com o novo Padre André sobe a cinco o número de sacerdotes ainda vivos e naturais do Colmeal.
Parabéns, portanto, a seus pais, tio e toda a freguesia por mais este ministro do altar que entra nas fileiras do Apostolado.
Ao novo sacerdote apresentamos as mais vivas saudações."
in Jornal "O Colmeal", n.º 20 - 28Set61

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Rolão 1942

(clique na imagem para ampliar)

Sessenta e cinco anos antes a camioneta ficava-se pelo Rolão, na Senhora Martinha, hoje uma casa abandonada e em ruínas, ao tempo ponto de chegada e de partida.
Nos dias de hoje não seria uma camioneta (assim se chamava então), com aquele cheiro insuportável do gasóleo e do calor do motor, mas um autocarro de turismo ou o "Expresso" com a comodidade que todos conhecemos. Com ar condicionado, as malas resguardadas do pó e sem aqueles cheiros que davam a volta ao estômago dos mais afoitos.
E não se ficaria pelo Rolão. A estrada, que com grande empenho da União e determinação dos seus dirigentes, hoje nos permite chegar ao Colmeal ou a outra qualquer aldeia da freguesia, veio alterar toda esta epopeia de uma "ida à terra".
Junto desta camioneta, que certamente estará num qualquer museu, podemos recordar Carlos Martins de Almeida (o Carlos da Eira), Maria Adelaide (filha do "Ti Zé do Quintal"), Alfredo Pimenta Brás e António Francisco Neves (que viveu no Brasil a maior parte da sua vida). Fernando Almeida Brás (precocemente desaparecido) e a irmã, única sobrevivente deste grupo, Maria Eugénia de Almeida Brás.
Maria do Céu (com a cesta de braçado), Arminda Brás, Maria de Almeida Brás, Joaquim da Natividade Pinto, Inocência de Almeida e Nazaré de Almeida.
A tocar guitarra (ou seria só para a fotografia?...) Albano Pimenta Brás. A seu lado João de Deus Duarte.

Fotografia cedida por Maria Eugénia Almeida Brás

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Recordações do passado (XL)

(clique na foto para ampliar)


Fotografia de 1953/1954 tirada após a comunhão e crisma da juventude daquele tempo.
Ladeando o saudoso Padre André de Almeida Freire reconhecemos na primeira fila o Lima e várias jovens do Carvalhal e outras de Aldeia Velha, bem como a Celestina Domingos da Fonte.
A Lucinda, a Ermelinda e Fátima Freire também se descortinam na brancura das suas vestes.
Rui Henriques de Almeida, António Domingos Santos e António de Almeida Freire fazem parte deste grupo.
Afonso Batista de Almeida, um grande amigo do Padre André e do Colmeal, sobressai ao fundo e à esquerda na fotografia.
Casas de xisto ou de pedra à vista, como se dizia antigamente, no princípio da rua que vai para o Cimo do Lugar.
Rua que hoje tem o nome de um grande regionalista, António Domingos Neves.

Fotografia cedida por Fátima de Almeida Freire

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Com o tempo...


Que será feito deste carro? E o rapazito que parece estar em "posição de descanso"?
Cinquenta anos antes, no então Largo da Fonte, Artur Domingos da Fonte "fazia-se" à fotografia junto ao carro do nosso amigo António Costa, que se aventurou a levá-lo até ao Colmeal.
Dois homens muito ligados à União. Bastante esforçados e sempre disponíveis.

UPFC