quarta-feira, 27 de maio de 2015

Manuel Domingues



Recentemente assinalaram-se os 70 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. Foi no dia 8 de Maio de 1945 que a Alemanha se rendeu aos Aliados. Portugal não esteve directamente envolvido no conflito mas enviou tropas para os diversos territórios de que então dispunha no Oriente, em África e também nas ilhas.

A Segunda Guerra Mundial volta a levar a criar a necessidade de reforço da defesa da costa portuguesa. Nos Açores, sujeitos a uma ameaça de invasão tanto por parte da Alemanha Nazi, como das Forças Aliadas, são instaladas batarias de costa fortificadas nas ilhas de São Miguel, Faial e Terceira. (1)
Manuel Domingues, natural do Colmeal, nasceu em 19 de Maio de 1919. Filho de Benjamim Domingos e Maria Olinda Domingos. Durante o conflito e apesar da neutralidade de Portugal foi deslocado para os Açores integrando a 1.ª Bataria Expedicionária do G. A. C. A. Nº 1.
Recordamo-lo hoje nesta fotografia (assinalado com X) que em 18/12/941 enviou à sua “Mana Maria” desejando-lhe “umas Festas muito alegres”.
Manuel e Maria do Céu Domingues eram gémeos.

A. Domingos Santos
Foto de Artur da Fonte
(1) http://regimentodeartilhariadecosta.blogspot.pt/

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Comunhão solene



Foi em Agosto de 1960.
Pelas Festas de Verão que reunia todos os filhos da aldeia e da freguesia e que enchia as casas de alegria.
Havia movimento, havia fé, havia música, foguetes, guitarras e concertinas a tocar, bailes mandados, boas cantadeiras.
Aurora Henriques Brás fez a sua comunhão solene quando muitos eram os rapazes e raparigas que vestidos nos seus melhores trajes o faziam no dia da festa.
Parece uma santa retirada do altar.

Foto de Artur D. da Fonte


quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Magusto à beira do caminho



Não podemos precisar a data deste magusto informal mas, pelos vistos, foi divertido.
Reconhecemos a “Ti” Emília do Soladinho, Maria do Carmo, Maria do Céu Domingues, Silvina Costa e Maria Irene. Francisco Luiz com os seus óculos a deslizar pelo nariz também estava compenetrado na meticulosa tarefa de descascar as castanhas. Foi à beira da estrada, ou sendo mais preciso, foi á beira da rua que do Largo vai para a Cruz da Rua, servindo de mesa o acesso que dava para a casa de António Ramos. Toalha não havia. E para quê? Para comer castanhas? Eram outros tempos. Temos imensa pena que já não possam voltar a comer castanhas na nossa companhia.

Foto de Artur D. da Fonte


Aniversário



Parece que tudo está a correr bem. Maria do Céu Domingues sorri-nos no seu sorriso lindo, Artur Neves “faz-se” à fotografia e António Costa, também conhecido como o “António do Monte Frio” dá-nos a impressão de estar a manifestar a sua satisfação pelo lauto banquete e pelas companhias.
A fotografia tem data de Fevereiro de 1984. Já lá vão uns anitos…

Foto de Artur D. da Fonte

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Promessas de amor…




Estas duas fotografias datam de 4 de Junho de 1958 e foram tiradas para aquela troca que se costumava fazer no “começo do namoro”… com aquelas bonitas dedicatórias no verso… (não nos foi permitido revelá-las porque só a eles diziam/dizem respeito).

Vejam só o que se usava naquele tempo… hoje é tudo muito mais prático. Mas funcionou. Casaram em 26 de Fevereiro de 1961 e a partir daí passaram a tirar só uma fotografia. Claro que depois, passado algum tempo – 1966 - apareceu uma cópia e mais tarde, anos mais tarde, em Junho de 1994, surgiu uma miniatura.

Há quem diga que “José Rocha - Retratos Artísticos” teve muitas culpas no cartório…


Fotos cedidas pelo casal Domingos

sexta-feira, 19 de abril de 2013

À sombra da bananeira



Numa fotografia amarelecida pelo tempo, o então condutor auto Manuel Mendes Domingos, um jovem de pouco mais de vinte anos, na Guiné, para onde fora enviado como tantos outros.

Nesta foto de 1963, quase no fim de uma comissão de cerca de dois anos e à sombra da bananeira, o sorriso é sintomático e revelador que o contador dos dias que ainda faltam para o regresso à sua terra e ao convívio dos seus, se vai aproximando do zero.
Resta saber se a rendição, sempre tão esperada, se fará sem atrasos.

Já lá vai meio século. Recorda os dias e as noites difíceis que passou, as incertezas e os sobressaltos que o atormentaram, os estrondos e também os perigosos silêncios, o silvo das balas, o rebentamento de minas, granadas e obuses.
E lembra com saudade os que não tiveram a alegria de regressar.

Foto de Maria Alice H. Domingos 

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Uma foto no Parque



Antigamente era costume as famílias passearem aos domingos pelos jardins e parques da cidade de Lisboa. E esta fotografia retirada do álbum das recordações traz-nos à memória o passeio que estas três jovens fizeram pelo Parque Eduardo VII, uma novidade para elas e um espaço tão diferente daquele a que estavam habituadas nas suas aldeias distantes.

Maria Alice Domingos Henriques com a mão em cima do ombro da sobrinha Arminda Domingos Silva, prematuramente desaparecida do nosso convívio e a mais jovem das três, Maria Lucília, do Carvalhal.

Foi em 1950. Quando as famílias depois de uma semana de árduo trabalho aproveitavam o domingo para passear, conviver e confraternizar com os amigos. Foi no tempo em que as pessoas viviam de um modo diferente e ainda falavam umas com as outras. Hoje comunicam pelos dedos.

Foto de Maria Alice H. Domingos

Brincando ao Carnaval



Já passaram cinquenta anos sobre este momento de alegria e descontracção. Hoje, decorrido todo este tempo, Manuel Mendes Domingos, aqui a “rapariguinha jeitosa” na foto, recorda-nos a sua passagem pelo Hospital Militar em Bissau, onde esteve internado por alturas do Carnaval. Corria o ano de 1962. A Guiné era um terrível teatro de operações para onde eram enviados milhares de jovens. Para além da guerra o clima adverso provocava também as suas baixas. Felizmente que “a jovem de caicai” regressou.

Foto de Maria Alice H. Domingos
   

quarta-feira, 20 de março de 2013

Na minha escola…




Andava eu talvez na segunda ou já na terceira classe, foi antes de vir para Lisboa… foi em 1947…” assim recordava esses tempos a jovem aluna que ainda conseguiu ficar na fotografia (é a primeira do lado direito).

E depois, passados que são todos estes anos, lembra-se do nome da maior parte dos colegas. Tem ao seu lado a Maria Augusta, a Maria da Ascenção, a Maria Júlia (do Soito) e a Lucinda Lopes que há muito vive nos Estados Unidos da América. Reconhece também o Jaime Fernandes de Almeida, o Américo “Bispo”, o Filipe Santos (de Carrimá), o João Evangelista Freire, o Mário Domingos, de franja e sorridente (pudera… está arvorado em porta-estandarte) e o irmão, Manuel Domingos. Foi na escola do Colmeal.

Sessenta e seis anos se passaram entretanto. Muitos dos que aqui vemos ainda hoje podem recordar os tempos em que se sentavam nas carteiras, dois a dois, a tomar atenção ao que a senhora professora lhes ensinava. A Maria Alice Domingos Henriques recorda esta fotografia com saudade.

Foto cedida por Maria Alice D. Henriques

Uma bonequinha




Ilda Marques da Costa, uma autêntica bonequinha nos seus dois ou três anos, com os seus olhos bonitos e uma franjinha a compor a cara redondita. Atrás de si umas florzinhas brancas são o cenário de fundo de uma fotografia que certamente teve como destino mitigar a saudade de um pai que se encontrava longe, emigrado nos Estados Unidos da América. Ilda deixou o nosso convívio em Janeiro de 2011, com 84 anos.

Foto de Maria Paula Ramos
    

quarta-feira, 13 de março de 2013

Foto de museu…




Poderia muito bem ser uma daquelas fotografias que vemos nos museus e nas paredes dos enormes salões de palácios e castelos, fotografias de rainhas e princesas que nunca vimos, que não privaram connosco e que só conhecemos de nome, porque ouvimos falar, ou porque os guias no-lo disseram.

Mas esta fotografia não estava em nenhum desses sítios. Destacava-se no móvel da sala de sua casa, entre outras. Foi tirada em 1941 quando esta nossa “princesinha” tinha apenas três anos. Atente-se na candura do “olhar para o passarinho”, o seu ar sério e compenetrado, o toque dado pela fita branca no cabelo, a mão nas costas da cadeira, as flores, enfim uma pose própria de uma “princesa do reino do Colmeal”.

Já lá vão uns anitos e esta nossa princesa, Maria Alice Domingos, da “dinastia dos Domingos” continua a reinar, rodeada pelos seus Cavaleiros em Santo António. E bem-haja pela partilha desta foto… de museu.

Foto de Maria Alice D. Henriques

Nos anos cinquenta era assim




Talvez os mais novos fiquem incrédulos e esbugalhem os olhos para tentar perceber o que se passava aqui, com toda esta gente carregada e sorridente.

A cena passa-se em cima da antiga ponte quando a estrada que estava a ser construída desde o Rolão ainda ali não chegava. Era uma ponte toda ela em pedra, bonita na sua arquitectura, mas que por questões económicas e de segurança teve que dar lugar à actual.

A professora Maria Irene Abegão que leccionou na escola do Colmeal na segunda metade da década de cinquenta, tirou esta fotografia no final do ano escolar quando com sua irmã mais nova partiu para as suas férias junto da família que as esperavam em Coimbra.

Da esquerda para a direita e lamentamos não poder identificar todas as pessoas, reconhecemos Emília Gaspar (conhecida por Ti Emília da Eira), Carminda e Ermelinda Freire, Maria Margarida (de cócoras) a irmã mais nova de Irene Abegão, Hermínia de Jesus, Miquelina e Fátima Freire. Quando se ia ou vinha de férias, era como “andar com a casa às costas” e por isso a quantidade de malas, cestos e caixas, tinham como se pode ver, de ser transportadas à cabeça até ao cimo da serra onde se apanhava a camioneta da carreira.

Acreditem que é verdade. Durante muitos e muitos foi assim. A União Progressiva empenhou-se muito para que a estrada chegasse ao Colmeal e tirasse a aldeia do isolamento em que se encontrava. Demorou mas conseguiu.

Foto cedida por Maria Irene Abegão


sexta-feira, 1 de março de 2013

A Maria Paula formou-se em Românicas



Embora natural de Lisboa e oriunda de Póvoa de Pescanseco, de onde são os seus pais, Décio de Almeida e Deolinda Gaspar, a Paula é Colmealense de coração.

Nestes últimos anos tem sido incansável nas iniciativas comunitárias deste povo e este ano até pertenceu à Comissão de Festas.

A Paula concluiu este ano, com alta classificação, o curso de Românicas. Aqui fica a nossa felicitação e votos para que outros filhos da Serra se possam valorizar culturalmente.

in Boletim “O Colmeal” Nº 165 – Setembro de 1980
Arquivos da UPFC

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Crianças dos anos setenta


Passamos os olhos por uma carta da Direcção da União Progressiva remetida para a Delegação no Colmeal em 18 de Outubro de 1979 e não podemos deixar de aqui lhe fazer referência.

“… Dado que estamos a preparar a FESTA DE NATAL, vimos por este meio pedir o favor de nos actualizarem a lista que junto enviamos das crianças até à idade de 10 anos (inclusive), completados em Dezembro de 1979, que frequentem ou não as escolas.” …

E a lista, aldeia a aldeia, casal a casal, enumera todas crianças que no ano anterior tinham recebido a sua prendinha. Vamos recordá-las.

Colmeal – Elizabete Cristina Carneiro de Ascenção (4 meses); Victor da Conceição dos Anjos Nunes (11 meses); Rui Manuel Gaspar Vicente (1 ano); Paulo Jorge Gaspar Vicente e Carlos Manuel Fontes de Almeida (3 anos); Otília Maria Fontes de Almeida e Ataíde Manuel Gonçalves Nunes (5 anos); Luís Manuel de Almeida e Fernanda Cristina Gaspar Vicente (6 anos); Libânia dos Anjos Nunes e Anabela de Almeida Domingues (9 anos) e Rui Paulo Baeta da Conceição e João Manuel Gaspar Vicente (10 anos).

Aldeia Velha – Alexandre Fernandes Lopes (3 anos); Irene de Almeida (4 anos); Joaquim Fernandes Lopes (6 anos); João da Luz Geraldes e Irene Almeida Joaquim (9 anos) e Marília Fernandes Lopes e José da Luz Geraldes (10 anos).

Soito – Paulo Miguel Almeida Santos (5 meses); Rui Manuel (16 meses) e Graça Maria Almeida Santos (20 meses).

Malhada – Ana Paula Nunes (6 meses); Maria Isabel Nunes Correia e Lino António dos Anjos (3 anos); Paula Leonor dos Anjos (4 anos); Dina Maria dos Anjos e João Pedro Vicente (5 anos); Maria Filomena dos Anjos e Graciete Correia Olivença (7 anos); António Nunes Correia (8 anos); Afonso Martins (9 anos); Rosa Correia Olivença e Carlos Nunes Correia (10 anos).

Carvalhal – Francisco José Martins (2 anos); Rui Miguel A. Vicente, Ana Paula Fernandes Martins e Maria de Fátima A. Alves (3 anos); Marília de Almeida Lopes, Fernando Manuel F. Martins, Carla Maria A. Alexandre e Maria de Lurdes Nunes Batista (4 anos); Ana Cristina A. Alexandre e Maria Clementina A. Alves (5 anos); José de Almeida Alves, Paulo Jorge A. Vicente e Ana Maria Almeida Santos (6 anos); Maria Lucília Almeida Lopes (7 anos); Américo de Almeida Santos (8 anos); Belmira Fernandes Martins, Acácio Almeida Vicente, Acácio de Almeida Santos e Rosa Maria Nunes Batista (9 anos) e Maria Helena Almeida Lopes (10 anos).

Sobral – Cristina Fernanda (1 ano); Lisete Maria Vicente Almeida (2 anos); Susana Maria Vicente Almeida (3 anos); António Vicente de Almeida (5 anos); Arminda Vicente de Almeida (7 anos); Isaura Maria Vicente de Almeida (8 anos) e Ilda Maria Vicente de Almeida (10 anos).

Salgado – Augusta (6 anos) e Álvaro Serafim Brás Duarte Cruz (9 anos).

Saião e Vale de Asna – João Manuel de Almeida Henriques (4 anos) e Ana Maria de Almeida Henriques (7 anos).

Ádela – Sílvia Almeida Fontes (2 anos) e Maria de Fátima dos Santos Firmino (7 anos).

Açor – Jorge (6 anos).

Dada a distância temporal que nos separa desta carta, onde temos quase setenta crianças e recordando as últimas festas de Natal que a União continua a realizar constatamos que as diferenças são abismais. Dá para pensar.

A. Domingos Santos

O avô que eu não conheci


“Não sei os nomes das pessoas nem a data da foto, mas foi antes de eu nascer. Somente reconheço o meu avô paterno, José Maria Barata, que indico com a seta.”


Cecília Barata, a “Cila” para nós, não chegou a conhecer este avô que era do Carvalhal. Nesta fotografia que agora descobriu vemos muitos daqueles que estiveram na génese da União Progressiva da Freguesia do Colmeal. Também a colectividade tem esta foto nos seus arquivos.


Reconhecemos António Domingos Júnior, do lado direito a segurar a bandeira. À sua frente Alfredo Pimenta Brás, Manuel Brás da Costa Júnior e António dos Santos Duarte. Arnaldo Moreira dos Santos e Francisco Luiz estão na fila do meio tendo atrás de si Júlio Domingos. Sentados na primeira fila Joaquim Francisco Neves e António Nunes dos Reis. Temos pena de não conseguirmos identificar os restantes. A fotografia terá sido tirada nos finais dos anos trinta ou primeira metade da década de quarenta. A União foi fundada em 20 de Setembro de 1931.

Fotos cedidas por Cecília Monteiro e UPFC

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Recordando quem partiu



Foi em Lisboa, na igreja da Penha de França, que Maria Lucília Pinto e o Paulo Freire casaram em 6 de Agosto de 1961 em cerimónia realizada pelo padre Gregório Verdonk.

De acordo com a mensagem que acompanhava a foto, “é desejo da minha mãe e meu, prestar tributo a estas duas pessoas maravilhosas – Paulo Freire e padre Gregório Verdonk, que nos deixaram um bom testemunho, cada um à sua maneira”.

Foto cedida por Nuno Santos Freire


Caminho melhorado


Está já em curso o alargamento do ramal que dá acesso à igreja paroquial do Colmeal.

Queremos agradecer aos Srs. Aníbal Gonçalves, José Gonçalves de Almeida e Maria Trindade Gomes a cedência gratuita do terreno marginal que muito contribuíram para melhorar aquela via pública.

Esperamos que a Junta de Freguesia, que está a levar a efeito esta obra, venha, mais tarde, logo que possa, a concluir a obra – o calcetamento.

Boletim “O Colmeal” Nº 34 – Janeiro de 1963
Arquivo da UPFC

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

No pontão da Cortada



Maria Irene Rafael Corregedor Abegão, a professora que ao tempo ensinava no Colmeal, aqui de lenço a proteger a cabeça, com a família Almeida Freire no pontão da Cortada. Reconhecemos o patriarca António Almeida Freire, a pequena Carminda, a Ermelinda meia escondida, a Senhora Miquelina, a Fátima, a Lucília e o Fernando. Em fundo vê-se a superfície que então era cultivada por esta família.
Foi em 20 de Junho de 1957.

Foto cedida por Maria Irene Abegão

Anos 30 do século passado

 

Manuel Brás da Costa Júnior numa fotografia dos anos trinta do século passado quando se encontrava emigrado nos Estados Unidos da América onde procurava a vida que a aldeia do Colmeal lhe não proporcionava. Datada de 8 de Janeiro de 1931, por ocasião do 4º aniversário de sua filha Ilda Marques da Costa e pouco mais de um ano após a chamada Grande Depressão.

Foto de Paula Gaspar Ramos

sábado, 12 de janeiro de 2013

Manuel Nunes de Almeida – o sonho








“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”. Tal como Fernando Pessoa também Manuel Nunes de Almeida sonhou, quis e a obra nasceu. A Quinta das Águias foi talvez o grande sonho da sua vida. Nestas fotos recordamos o HOMEM bem dizendo a água que corria e que olhando para o céu, estaria a pensar “o céu é o limite?”…

Fotos de Manuela Nunes de Almeida


Um sorriso aos vinte anos



Maria Eugénia Marques Ramos numa fotografia de 20 de Junho de 1973. Passados estes anos está quase na mesma… apenas mudou de penteado.

Fotografia de Maria Eugénia Brás

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Recordação da “Casa da Eira”




Olá primo! (*)
Olha o que encontrei... a prova de que a casa da Eira é tão grande como o coração dos seus donos!
Andava para digitalizar para te enviar (ainda não ta tinha enviado, pois não?)
Tão novinhos que eles eram... o Gonçalo, a Inês, a Rita, o Luís, e toda aquela geração...
Grandes férias!
Bem-hajas (no verdadeiro sentido da expressão: que tenhas tanto bem como aquele que dás) pelo carinho com que sempre nos trataste.
Um “xi” coração.

(*) Mário de Jesus Martins
Texto e foto de Deonilde Almeida

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

MANOS & PRIMOS





Poderia ser muito bem o nome de um conjunto artístico para actuar nas nossas festas, mas temendo que desafinassem e tocassem ritmos diferentes fizeram outras opções. Contudo, não deixam de assiduamente marcar presença na aldeia a que estão ligados.

Quem não conhece os manos Génita e Zé Manel que são primos dos manos Rui e Isabel (ao tempo Belinha)? Fotografias tiradas em Agosto de 1966 à Cruz da Rua, actualmente Rua Francisco Luís, quando a antiga Casa Mendes ainda se encontrava de pé e um mês depois, em Setembro, num banco de jardim provavelmente em Lisboa.

Fotos de Paula Gaspar Ramos

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Rancho Serra do Ceira








Perante numeroso público, proveniente da freguesia e dos vizinhos concelhos, o Rancho Folclórico «Serra do Ceira» - Colmeal, fez a sua aparição. Foi este sem dúvida o grande atractivo das Festas do Colmeal. O Largo da Fonte estava completamente cheio na noite do dia 14 de Agosto. Muitos aplausos, boa exibição, atendendo às limitações circunstanciais, e logo nessa noite surgiram convites para futuras actuações.”

Assim se referia ao aparecimento do Rancho Serra do Ceira o extinto Boletim “O Colmeal” na sua edição de Agosto - Setembro de 1977. De imediato surgiram solicitações para actuações em várias localidades, dentro e fora do concelho. E três anos depois, em 17 de Agosto realiza-se no Colmeal o 1º Festival de Folclore Beirão com a participação dos Ranchos de Lavos, Adémia, Lousã, Folgosinho e Águeda.

Como dizia Manuel Pinto Caetano, o grande criador e impulsionador do Rancho Folclórico Serra do Ceira “O folclore não é um passatempo ou uma diversão, é algo muito sério. O folclore é uma obra cultural e pretende reviver o passado dum povo para que o progresso de hoje se oriente numa linha de continuidade.” (Boletim “O Colmeal – Junho de 1980).

E outros festivais e muitas mais actuações se lhe seguiram, conforme nos recordam estas fotografias. Sem ao tempo haver os meios de comunicação que hoje estão à nossa disposição, o extinto Boletim “O Colmeal” a todos ia dando conhecimento das actividades do Serra do Ceira.

Fotos de Rui Fernandes

Colmeal 2007



Alegria e admiração após tantos anos. 
Maria dos Anjos Almeida Neves, mais conhecida por "Maria Guilhermina" manifesta o seu contentamento por voltar a encontrar e a rever, passados tantos anos, a amiga Maria "Moleira". Filha de Hermano Santos, o "Ti Hermano", o moleiro, um homem carismático do Colmeal e de Maria dos Anjos, que foi do Soito. 
Mário de Jesus Martins, também ele sorridente, terá apadrinhado este reencontro em Setembro de 2007.

Foto de Deonilde de Almeida

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Beber em serviço? ...



José dos Santos Ferreira e a esposa Maria do Carmo Ramos. Fotografia de que não sabemos a data, em que ele parece querer dizer “Vá lá Maria… vai uma pinguinha… que já mereces!” Mas a vassoura parece indiciar que a Maria estava a trabalhar e se assim era, deveria recusar a oferta. Tal como “Se conduzir… não beba”.

José dos Santos Ferreira era o sacristão mais antigo da freguesia do Colmeal, quando faleceu em 21 de Agosto de 1979. Dois anos antes tinha deixado de exercer este cargo, por impossibilidade física, segundo noticiava o extinto Boletim “O Colmeal” no seu número de Setembro desse ano.

Foto de José Manuel Ramos

Sereias no açude




Já lá vão uns anitos. E é por isso que nós colocamos estas fotos no Cantinho da Saudade. Mas vendo bem, não passou assim tanto tempo. Ou então os anos não passaram por elas.

Maria Eugénia, Cecília Barata, Leonor Brás, Antonieta Fontes, Maria do Carmo, João e Maria Emília, quais sereias em cima do açude e sem marinheiros de água doce para encantar…

Foto de Antonieta Fontes

domingo, 29 de abril de 2012

Um sorriso num postal do Colmeal




Maria Antonieta Fontes, que nos anos setenta integrou a primeira Comissão de Juventude da União Progressiva da Freguesia do Colmeal, sorri para o fotógrafo, no terraço de sua casa, tendo consigo um fiel amigo da família.

Atrás de si, servindo como cenário, temos um autêntico postal de uma parte da aldeia do Colmeal, que alguns ainda recordam.

Foto cedida por Maria Antonieta Fontes

Novinhos em folha (Parte 2)


Para completar esta pequena série de dois episódios, aqui vos recordamos mais uns “novinhos em folha”. Como eles eram há meio século atrás.


Hoje, estão ligeiramente diferentes…




Fernando Fontes de Almeida e Joaquim Fontes de Almeida, filhos de Germano de Almeida e Libânia Fontes de Almeida, do Colmeal.


António Domingos Santos, filho de Abel dos Santos e de Arminda Neves Domingos Santos, do Colmeal.


José Manuel da Costa Ramos, filho de António Ferreira Ramos e Ilda Marques da Costa Ramos, do Colmeal.


Luísa Maria Canelas Costa, filha de Fernando Henriques da Costa e Maria do Carmo Baptista Canelas Costa, do Colmeal.


Henrique Brás Mendes, filho de Manuel Mendes Júnior e Maria Trindade Mendes, de Aldeia Velha.

Pois é verdade. Há cinquenta anos atrás eles era assim.

Fotos dos Arquivos da UPFC