domingo, 25 de janeiro de 2009

Lisboa antiga




Por este Arco passaram muitos dos nossos conterrâneos.
Não nos podemos esquecer que a zona da Mouraria era um pólo concentrador de muitos daqueles que saíam das suas aldeias e tinham sempre um espaço para si em casa de um familiar ou de um amigo.
Com a modernização dos transportes a cidade foi-se transformando e o Arco do Marquês de Alegrete desapareceu.
Só ficou na memória de alguns e na bela aguarela de Roque Gameiro.

A. Domingos Santos

3 comentários:

Anónimo disse...

Obrigado Roque Gameiro pela bela aguarela que nos deixou.
Ao olharmos para essa rua imortalizada na tela vemos como belas eram as janelas e as varandas com os seus ferros trabalhados.
Tenho saudades desse tempo e da beleza dessas casas.

Anónimo disse...

Ainda me lembro deste arco. E dos pavilhões provisórios com o comério, especialmente ourivesarias e sapatarias.
Ficaram provisórios durante muitos anos. Mas ficavam mais enquadrados do que as construções actuais que descaracterizam por completo esta zona antiga.

Anónimo disse...

Marquês do Alegrete, Rua do Capelão e de João do Outeiro, Guia, Beco do Jasmim, Marquês Ponte de Lima, Terreirinho e Benformoso, Calçada de Santo André, e tantas outras ruas, largos e becos onde moraram homens e mulheres que vieram das suas e nossas aldeias, para procurarem o sustento para si e para os seus.
Pedaços de uma Lisboa onde se vivia intensamente o regionalismo.
Mulheres e homens simples, trabalhadores incansáveis, beirões autênticos. Muito fizeram e ainda muito há para fazer. Há que salvar as nossas aldeias da desertificação e do abandono.
Câmara, Junta, Colectividades dêem as mãos para um trabalho conjunto!