Era assim. Não havia água canalizada e o recurso era este, tal como se recria nestas fotografias.
Água límpida, fresca, corrente, mas sem se saber a sua real qualidade.
Parece que naqueles tempos nada fazia mal.
Com a acção das comissões de melhoramentos, a pouco e pouco estas situações foram sendo eliminadas e o chafurdo deu lugar aos fontanários. Alguns ainda se mantêm operativos, outros nem tanto.
Mais tarde, passou a haver água ao domicílio. O cântaro de barro e a bilha de folha zincada foram abolidas. Ganhou a torneira.
Fotos do espólio de Fernando Costa
Água límpida, fresca, corrente, mas sem se saber a sua real qualidade.
Parece que naqueles tempos nada fazia mal.
Com a acção das comissões de melhoramentos, a pouco e pouco estas situações foram sendo eliminadas e o chafurdo deu lugar aos fontanários. Alguns ainda se mantêm operativos, outros nem tanto.
Mais tarde, passou a haver água ao domicílio. O cântaro de barro e a bilha de folha zincada foram abolidas. Ganhou a torneira.
Fotos do espólio de Fernando Costa
1 comentário:
Tal e qual no meu sítio. Recordo a ida à água, nas férias. Recordo a vasilha de barro que havia à entrada da cozinha de lenha, enorme (tendo em conta o meu tamanho), tapada com uma tábua de madeira. Em cima desta, um púcaro, de boca virada para baixo, por onde todos bebíamos. Recordo a inauguração dos chafarizes, com direito a hino e tudo. Muito mais tarde, práí em 1973, a água corria nas torneiras, dentro de casa. Mas ainda não havia electricidade... Parece que passou um século, credo, que atraso de vida que nós somos. Ainda.
Gosto da vir aqui espreitar as suas estórias.
Abraço.
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