quarta-feira, 4 de junho de 2008

Rolão 1942

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Sessenta e cinco anos antes a camioneta ficava-se pelo Rolão, na Senhora Martinha, hoje uma casa abandonada e em ruínas, ao tempo ponto de chegada e de partida.
Nos dias de hoje não seria uma camioneta (assim se chamava então), com aquele cheiro insuportável do gasóleo e do calor do motor, mas um autocarro de turismo ou o "Expresso" com a comodidade que todos conhecemos. Com ar condicionado, as malas resguardadas do pó e sem aqueles cheiros que davam a volta ao estômago dos mais afoitos.
E não se ficaria pelo Rolão. A estrada, que com grande empenho da União e determinação dos seus dirigentes, hoje nos permite chegar ao Colmeal ou a outra qualquer aldeia da freguesia, veio alterar toda esta epopeia de uma "ida à terra".
Junto desta camioneta, que certamente estará num qualquer museu, podemos recordar Carlos Martins de Almeida (o Carlos da Eira), Maria Adelaide (filha do "Ti Zé do Quintal"), Alfredo Pimenta Brás e António Francisco Neves (que viveu no Brasil a maior parte da sua vida). Fernando Almeida Brás (precocemente desaparecido) e a irmã, única sobrevivente deste grupo, Maria Eugénia de Almeida Brás.
Maria do Céu (com a cesta de braçado), Arminda Brás, Maria de Almeida Brás, Joaquim da Natividade Pinto, Inocência de Almeida e Nazaré de Almeida.
A tocar guitarra (ou seria só para a fotografia?...) Albano Pimenta Brás. A seu lado João de Deus Duarte.

Fotografia cedida por Maria Eugénia Almeida Brás

UPFC

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